quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

O currículo não é apenas a grade curricular da escola, a divisão em disciplinas e os conteúdos trabalhados por elas, mas todo um processo pedagógico vivenciado por todo corpo docente e discente da instituição. Cabe a nós refletir sobre a forma como o currículo é visto pela escola e como ele é trabalhado por ela aliado à tecnologia. Sabemos que muitas vezes isso ainda é feito de forma fragmentada. Sabemos ainda que isso acontece devido a falta de preparo dos professores, e que é indiscutível a urgência de investimento no capital humano, uma vez que o professor é fundamental nesse processo. Tudo é muito novo, aprendemos a ver as disciplinas isoladamente, é por isso que entender um currículo transdisciplinar não é tão difícil quanto colocá-lo em prática. No entanto, acredito que a dificuldade não deva ser obstáculo, é preciso vencê-la e assim contribuir para uma educação mais significativa, onde os alunos aprendam a elaborar suas próprias perguntas e buscar respostas.

A tecnologia pode contribuir sim no desenvolvimento do currículo. Quando o aluno faz uso do computador com fins pedagógicos ele deixa de ser mero observador passando a ser parte integrante e ativa do processo de ensino e aprendizagem. O aluno é encorajado a explorar, criar, inovar, dentro de situações de aprendizagem devidamente planejadas. Assim, o aprendizado que ocorre nestas situações pode ser mais duradouro.

Baseado na falta de preparo de muito professores, integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo não é tarefa fácil, mas possível. Segundo Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), “a primeira coisa é ter a tecnologia disponível. É por isso que não se observam resultados tão favoráveis quando há apenas um laboratório para toda a escola. A tecnologia tem de estar na sala de aula, à mão no momento da necessidade. Pode ser um pequeno laboratório na sala ou um computador por aluno”. A escola, em especial, a pública, caminha lentamente rumo a essa realidade. A escola que possui laboratório multimídia com um computador para cada aluno também possui uma equipe, em sua maioria, despreparada para utilizá-los.

Lentamente ou não, estamos caminhando rumo a uma educação inovadora. Mostra disso é o curso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) oferecido em todo país aos profissionais da educação. Dificuldades sempre haverá, sairão na frente aqueles que não se deixarem vencer por elas.


domingo, 17 de outubro de 2010

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias




Segundo Pedro Demo, a escola está distante dos desafios do século XX. O que é ensinado na escola nem sempre condiz com a realidade do aluno, principalmente no que se refere à tecnologia. A escola faz parte do cotidiano do aluno, mas o cotidiano não faz parte da escola.

A tecnologia dá ao aluno outras possibilidades de aprendizagem, uma vez que disponibiliza uma diversidade infinita de assuntos e uma interatividade que, muitas vezes, não há em sala de aula. No entanto, não podemos abraçar isso de qualquer maneira, movidos pela motivação do momento, é preciso avaliar os benefícios que essa ferramenta trará para a minha realidade de sala de aula.

A escola deve se situar nas habilidades atuais e é preciso se fazer uma grande mudança que deverá começar pelo professor, somente através dele ela será possível, uma vez que é a ponte entre o aluno e o conhecimento. Conforme Pedro Demo, não há como substituir o professor sendo ele a tecnologia das tecnologias.

No mundo tecnológico a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música,manda e-mail, recebe e-mail, responde; e ainda acham que na escola o aluno deve apenas ouvir a aula.

Segundo Pedro Demo as mudanças só entram bem na escola se entrarem pelas mãos do professor, que é a tecnologia das tecnologias. Que ele saiba ensinar, cuidar para que o aluno aprenda colocando a aprendizagem na altura dos mesmos, transformando o espaço escolar modificando e inovando continuamente o seu fazer pedagógico.

Esse novo profissional integrará melhor as tecnologias ao seu trabalho diário com a afetividade, o humanismo e a ética. Será um profissional mais criativo, experimentador e orientador.

Moran ( 2005) diz que educar é ajudar a construir caminhos para que nos tornemos mais livres para podermos fazer as melhores escolhas em cada momento. Diz ainda que a tecnologia é importante, mas sempre é um meio, um apoio, não pode converter-se numa finalidade em si.

O uso de computadores e Internet nas atividades curriculares é uma ferramenta que ajudará professores e alunos a alcançarem os objetivos propostos pela disciplina. No entanto, é necessário que haja motivação por parte do professor, e essa motivação depende do compromisso da instituição de ensino como um todo. É necessário que a escola insentive o uso da tecnologia buscando, juntamente com o professor, alternativas para vencerem os obstáculos que, inevitavelmente, virão. Como, por exemplo, a falta de computadores para todos os alunos, quantidade inadequada de equipamentos para os professores, falta de assistência técnica a tempo hábil.

A maior contribuição das novas tecnologias é provocar no aluno o interesse pela busca do conhecimento. Vivo isso em minha realidade de sala de aula, pois insentivo meus alunos a montarem suas pesquisas em formato Power point para apresentarem aos colegas em sala de aula, e percebo nitidamente a empolgação e o orgulho de apresentar uma atividade enquanto protagonistas e não meros coadjuvantes. Essa é uma estratégia eficiente, que tem trazido bons resultados.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

LETROCA - Seus alunos aprendem brincando.


Nada melhor do que aprender brincando. O uso da diversão aliada à conceitos importantes de quaisquer áreas do aprendizado é uma das melhores formas de fazer o conhecimento. Através de jogos o aluno pode aprender e memorizar mais facilmente conceitos que, apenas na teoria levariam mais tempo e tomariam mais esforço. Então que tal colocar o cérebro para funcionar com um jogo que exercita ao mesmo tempo o raciocínio e o conhecimento na Língua Portuguesa?